Quem sabe seja bobeira da nossa mente

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Percebo que alguns dias acordo com aquele tremelique lá dentro. Não passa com nada. O dia começa estranho. Você posta uma frase positiva na rede social com intuito de fazer escudo, jogar qualquer energia para escanteio. Mas não. Algo está errado.

Bem, você passa o dia para cima e para baixo. De um lado para o outro. Sentando por 5 minutinhos. Correndo por 23 horas e 55 minutos. Observa, pensa, analisa suas possibilidades, pisa com cuidado o chão que apresenta-se para você, respira lentamente, sorri livremente, mas não. Algo parece que de repente vai desconfigurar, travar. Não sabe se foi o cachorro que latia enquanto você tentava estudar; não sabe se foi a chuva que o pegou desprevenido na primeira esquina logo que saiu da aula; não sabe se foi algo que deu certo pela metade. Não se sabe. Espera. Nada acontece. Ainda bem. Talvez seja bobeira.

Tão de repente as coisas mudam. O ponto final vira vírgula. A gota d'água torna-se copo cheio e transbordando. A fé quase desespera. Sei lá. De repente a vida inicia uma nova fase. Não tão de repente, a vida volta a uma etapa tranquilizadora. O nada torna-se tudo. Vice-versa. Vai você querer entender a vida e a loucura baterá na sua porta. Se liga.

Resta, no final do dia, sacolejar o que tem por dentro. Quem sabe as peças voltam ao normal. Merece destaque o que vem para dar um up. Merece medalha de ouro a fé, o amor, a alegria e a paz. Tudo o que vem contra a nossa vida é sinal vermelho. Só merece atenção, cuidado e, se necessário, mudanças. Todo o alerta tem que disparar a sirene no nosso caminhar, no agir. E, de repente, as coisas mudarão. Quem sabe seja bobeira da nossa mente. 

Entender. Tudo vai dar certo.

Thomaz Cunha


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