Para o mínimo virar caos

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Sou daqueles que acredita na força de cada um. Não duvido. Não menosprezo. Não visualizo superficialmente a história dos outros. Cada um sabe a dor que leva no coração, dizem por aí.

Não suporto quem olha de cima como se todos não estivessem no mesmo bolo. Procuro não ouvir julgamentos alheios. Acho pequena, pueril, desnecessária, aquela conversa de canto. São poucos os que não querem participar do fútil, do desagradável, do diz-que-me-diz-que. Hoje, quem olha com os olhos da alma o outro, é julgado; quem busca amizade verdadeira, vira parto; quem ajuda, sai apedrejado. As coisas para uns melhoram, já para outros nem tanto. Parece que os valores inverteram.

Faltam gentilezas. Falta viver e compreender o outro como é. Falta pouco, a todo momento, para o mínimo virar caos. Reduzir a velocidade e olhar mais a fundo. Sai perdendo quem não conhece a dor do outro. Nem tudo precisa de segunda opinião. Sai perdendo sempre quem não aprende e não compreende a vida como precisa ser.

Thomaz Cunha


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