Porque não carrega peso algum

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"Por onde transita, passa sorrindo e não sabem o porquê. É que não tem motivo exato, findado, delimitado. Se tivesse daria o nome de amor-próprio. Dizem que esse tal bichinho se alimenta fácil e cresce de coisas boas que criamos no nosso interior, mesmo que venham tempestades e, em momentos, escassez do que o faz germinar. Hoje, olha em volta e sabe o que deve plantar, porque a colheita que deseja se farta do que faz bem. Autonomia. Agarrou, abraçou a própria vida como quem cuida com muito zelo de sua própria cria. Quem um dia observou, não esperava por essa. Ainda continuarão a se perguntar o que tanto faz sorrir de forma leve, sem dor de cabeça, sem corroer as unhas e ficar com olhos espantados com cada probleminha? Aos olhos e ouvidos de outros, parafraseará Caio Fernando de Abreu sorrindo: queria o bem, plante o bem e o resto vem. Simples. Aprendeu a plantar e a colheita faz sorrindo por dentro e por fora, porque não carrega peso algum."

- Thomaz Cunha


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